
O cinzeiro estava cheio. Até sua boca cinzenta e enrugada. Umas cinzas caídas na mesa em volta. Mais um cigarro, ainda cabia. Sempre cabia. Perdia-se em meio aos restos mortais dos que, a essa hora, já nem fumaça eram, mas sangue. Ou simplesmente – ar.
(Arte: Luiz Cadaval)
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