
Era um homem feliz. Até nos dedos dos pés, que gostava de agitar vez por outra, como se os fizesse rir.
Se morresse, e fossem falar de sua vida, diriam isso. Que era feliz. E diriam também do espelho que carregava consigo, e que a toda hora puxava do bolso; como se se perdesse caso não o fizesse (no qual se prendia cada vez o fazia).
(Arte: Luiz Cadaval)
Nenhum comentário:
Postar um comentário